panfleto bancario
Panfleto distribuído pelo Sindicato dos Bancários ontem em SP

A Câmara dos Deputados aprovou emenda aglutinativa apresentada pelo relator Arthur Maia (Solidariedade/BA) que mantém o ponto mais nocivo do Projeto de Lei 4330/2004: a permissão da terceirização para todas as atividades das empresas, inclusive a atividade-fim. Agora o PL da Terceirização segue para o Senado, onde continuará sendo combatido pelos movimentos sindical e social. Foram 230 votos a favor do PL e 203 pela manutenção dos direitos dos trabalhadores na votação da quarta 22.

A divulgação dos nomes dos deputados que foram contra os trabalhadores na primeira votação da emenda já deu resultados. Basta comparar a primeira votação, com essa última: no dia 8 de abril o texto-base do PL da Terceirização foi aprovado por 324 votos a 137, e somente três partidos ao lado dos trabalhadores: PT, Psol e PCdoB. Feitas as contas, no dia 8 a diferença de deputados contra os trabalhadores foi de 187; a diferença diminuiu para 24 parlamentares nessa segunda votação. Um deles é o deputado federal Paulinho, do Solidariedade. Apesar de ser oriundo do movimento sindical, votou ao lado dos interesses dos patrões.

Luta em todo o país
Além de protestos em todo o país no dia 15 de abril, dia nacional de luta contra a terceirização, os trabalhadores mantiveram a mobilização nesta quarta 22 em diversas capitais. Em São Paulo, Osasco e região, dirigentes do Sindicato dos Bancários distribuíram Jornal do Cliente à população com esclarecimentos sobre os perigos da terceirização sem limites, defendida pelo PL 4330. Além disso, dirigentes da CUT e demais centrais sindicais voltaram a divulgar os deputados favoráveis ao PL e contra o povo nos aeroportos de Brasília, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Porto Velho e Aracaju. Em Brasília, também houve protesto em frente à Câmara, onde mais uma vez a maioria dos militantes foi proibida de ocupar as galerias do plenário.

A CUT já informou que vai convocar um novo protesto nacional e solicitar audiência no Senado.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

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