A Caixa frustrou mais uma vez os empregados na reunião do grupo de trabalho sobre saúde realizada com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nos últimos dias 16 e 17, em Brasília.
A pauta única do encontro era o debate a respeito do Saúde Caixa, porém, os representantes do banco informaram que ainda estão sendo feitas verificações junto à área financeira e os números seguem pendentes.
O debate sobre o Saúde Caixa já havia sido cobrado pela representação dos empregados na Campanha Salarial 2009.
Na época, a direção da Caixa comprometeu-se a concluir o processo no início deste ano, abrindo espaço para discussões após este período. Contudo, o encontro da semana passada não confirmou as expectativas dos trabalhadores.
A empresa comprometeu-se, mais uma vez, a apresentar os números do Saúde Caixa no próximo encontro, previsto para acontecer em 13 e 14 de abril.

• Fundo de reserva
Na reunião, os representantes dos empregados apresentaram proposta de revisão de redação da cláusula do Acordo Coletivo referente à constituição do fundo de reserva, para evitar desentendimentos futuros.
O objetivo da alteração está na necessidade de integralizar o fundo de reserva, que corresponde a 5% do total das contribuições.
“Entendemos que o fundo de reserva tem de ser composto na mesma proporção que o fundo do Saúde Caixa: 30% pelos empregados e 70% pela Caixa. A redação não estava clara e, agora, foi corrigida”, afirmou o secretário de saúde da Contraf-CUT e membro do GT Saúde, Plínio Pavão. 

• Vice-presidente comparece à reunião
O vice-presidente de Gestão de Pessoas da Caixa, Édilo Valadares, esteve presente à reunião. Questionado sobre o processo de reestruturação das áreas de gestão de pessoas, afirmou que, no que depender dele, não haverá a redução das áreas e, sim, a retirada das atribuições burocráticas, permanecendo as estruturas próximas dos empregados para cuidar da Gestão do Saúde Caixa e dos programas de saúde do trabalhador, de treinamento, entre outras.

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