A reunião dos Superintendentes com a direção e o presidente da Caixa ocorrida há um semana em Brasília, que contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, teve como ponto de maior repercussão entre os empregados a apresentação, pela VIDAN, do novo “Modelo de Varejo Caixa”. Como nos outros processos de reestruturação feitos pela gestão de Pedro Guimarães, sobram dúvidas e incertezas dos empregados e faltam explicações da direção da empresa. 

De acordo com informações que circulam na empresa, parte do plano prevê a extinção da função de tesoureiro. Segundo levantamento atribuído ao banco, 4.025 empregados ocupariam, atualmente, esta função. 

Fala-se que as atribuições dos tesoureiros seriam assumidas por “Gerentes de Operações”, que acumulariam ainda a responsabilidade pela bateria de caixas, pelo operacional e pelo administrativo da unidade. O modelo é quase idêntico ao existente nos bancos privados. Esta função teria 3.377 vagas, 648 a menos que o número atual de tesoureiros. Pelo acréscimo de trabalho, o piso de mercado da função seria 23% superior ao piso de mercado dos Tesoureiros. 

A Caixa havia se comprometido em apresentar aos empregados, até o final deste ano, um “plano de ação para resolução definitiva das situações apontadas sobre saúde, segurança e condições de trabalho do Tesoureiro Executivo”. Aparentemente, a “solução definitiva” que a Caixa apresenta é extinguir a função”. 

Outras mudanças relevantes seriam a extinção da extinção da função de “Gerentes Gov”, e a redução do número de Gerentes de Relacionamento PF. Somadas, estas duas mudanças representariam 1.317 empregados que deixariam estas funções. Simultaneamente, seriam criadas 1.875 vagas para Gerentes de Atendimento e Negócios (GAN). A remuneração do GAN é 44% menor que a do Gerente de Relacionamento PF. No dia-a-dia das unidades, a cobrança sobre os empregados que exercem estas duas funções é igual. 

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