Como tem se negado a apresentar contraproposta decente à minuta específica de reivindicações da Campanha Nacional 2012, a Caixa fornece um motivo a mais para os empregados do banco fortalecerem a greve de toda a categoria bancária, a ser deflagrada no País inteiro a partir do dia 18 de setembro, caso nada de novo ocorra até lá.
A direção do banco precisa mudar sua postura intransigente e discutir com seriedade a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho de todos os bancários. De concreto, até agora, a Caixa apenas assumiu o compromisso de cumprir os itens econômicos negociados com a Fenaban.
A pauta aprovada durante o 28º Conecef, realizado em meados de junho, em Guarulhos, foi apresentada à direção da Caixa no início de agosto, mas até agora as negociações não avançaram.
Para o diretor da APCEF Leonardo Quadros, a ausência de proposta decente para o desfecho das negociações deve ser respondida com mobilização ampla e contundente, para que sejam atendidas as expectativas dos trabalhadores, tanto em relação às reivindicações específicas como aos itens gerais tratados na mesa da Fenaban.
Se não houver outro jeito, de acordo com o dirigente da Associação, “a greve terá, nos empregados da Caixa, a sustentação esperada por toda a categoria”.
Ele afirma ainda que, a julgar pela postura intransigente, a Caixa parece apostar no confronto com a categoria, empurrando os empregados para a paralisação por tempo indeterminado.

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