Após oito dias de greve, a Caixa Federal apresentou proposta global aos trabalhadores. Para as cláusulas econômicas, a empresa aplicará a proposta de reajuste conquistado na mesa geral com a federação dos bancos (Fenaban): 7,5%, o que representa 2% de aumento real em todas as tabelas salariais e de funções gratificadas. Desta forma, o piso de ingresso na carreira administrativa subirá para R$ 1.963, após 90 dias.
Ainda na proposta geral, as verbas como tíquete-refeição e alimentação terão reajuste de 8,5%, sendo 2,95% acima da inflação. Já a PLR da categoria terá reajuste em 10% na parte fixa que subiria de R$ 1.400 para R$ 1.540. Os 10% também reajustam o teto do valor adicional – que distribui 2% do lucro líquido de forma linear –, saindo de R$ 2.800 para R$ 3.080. Isso representa aumento de 4,37% acima da inflação na participação dos bancários nos lucros dos bancos. Já para as questões específicas foi garantida a PLR social pelo terceiro ano consecutivo que determina a distribuição de 4% do lucro líquido. “A proposta contempla reivindicações importantes tanto nas questões gerais quanto específicas. Por isso estamos indicando a aprovação da proposta”, afirma a dirigente sindical Jackeline Machado.

>> PLR Social será paga pelo terceiro ano consecutivo.

Entre as propostas está a ampliação do quadro de empregados, avanços na promoção por mérito, e do número de bolsas de estudos.

Dias parados – Os dias da greve não poderão ser descontados dos bancários. A Caixa irá seguir a proposta da federação dos bancos (Fenaban), estabelecendo que os dias sejam compensados até 15 de dezembro, de segunda a sexta (exceto feriados), em no máximo duas horas por dia. O que ultrapassar esse período não será considerado.

Assembleia – A assembleia da Caixa na capital será realizada no Espaço Hakka, Rua São Joaquim, 460, às 19 horas, na Liberdade. Nas demais regiões, consulte o Sindicato para saber horário e local da assembleia.

Fonte: SEEB-SP

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