Essa equação a direção da Caixa nega-se a fazer e quem paga a conta são os bancários, que extrapolam sua jornada de trabalho, estão sobrecarregados e esgotados para atender toda a demanda.

Os interesses do banco são pelo cumprimento de metas, realização de resultados e obtenção de lucros, instrumentos usados para avaliação de performance da empresa.

Quando, na verdade, o acúmulo de lucro “a qualquer preço” deveria passar longe desta avaliação e o que deveria valer são os bons retornos em termos de sua função social, a oferta de crédito a setores e clientes que não conseguem acesso no mercado privado, bem como a utilização de sua vasta rede de agências pulverizadas para reforçar o contato mais estreito com as comunidades espalhadas pelo Brasil afora.

Função social – a Caixa exerce um papel social de grande relevância para o desenvolvimento das políticas públicas do Brasil, especialmente fortalecido durante o governo Lula. Fazer um atendimento de qualidade aos beneficiados dos programas de transferência de renda, aos clientes do microcrédito, do FGTS, do Minha Casa Minha Vida e de tantos outros programas sociais são demandas essenciais de um banco público, porém, a realidade do bancário da Caixa é outra: ele precisa cumprir metas, vender produtos, atender em tempo cronometrado (…) tudo isso com um número reduzido de empregados, sistemas arcaicos e péssimas condições de trabalho.

Por esses motivos que a função social do banco é questionada entre os próprios empregados e é tema dos debates nas mesas de negociações permanentes e na Campanha Salarial com a direção da Caixa.

Todas essas questões e tantas outras estão na nossa pauta específica de reivindicações na Campanha Salarial deste ano.

Manifeste-se, entre em contato com a APCEF pelo e-mail sindical@apcefsp.org.br, acompanhe o calendário, fique por dentro e fortaleça este movimento. Vem pra luta, vem!
 

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