Após consolidar as mais de mil manifestações encaminhadas pelos empregados sobre o Programa SuperCaixa, a Apcef/SP encaminhou ofício demandando realização de uma reunião para tratar do assunto com a vice-presidência de Varejo (Vivar). As manifestações, que são majoritariamente críticas às regras estabelecidas pelo programa, apontam diversos problemas na formulação do programa, e um dos mais recorrentes é a vinculação do pagamento ao resultado das unidades, já que as metas são definidas exclusivamente pela diretoria do banco e mudam constantemente ao longo do ano, não possuindo, portanto, qualquer previsibilidade.

Outro tema que também deve ser debatido entre a diretoria da Apcef/SP e a Vivar são as mudanças nas agências digitais. Após pouco mais de um ano do reposicionamento das agências físicas, que transformou mais de 100 unidades em agências digitais, os empregados sentem que a promessa de investimentos e expansão da tipologia não está sendo cumprida e enxergam a mudança de vinculação das unidades para as SRs como um retrocesso.

“Um dos pontos apontado nas manifestações, que foi o modelo de formação de carteiras, exemplifica bem as preocupações dos empregados da área: mesmo com uma efetividade de apenas 10% no piloto que foi realizado, o processo foi validado para que seja adotado pelas demais agências. Na prática, com este modelo, é inviável manter o quantitativo de mil clientes por carteira para cada gerente”, avalia o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

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