Para os empregados da Caixa não haverá comemoração na quinta-feira, dia 12, – quando o banco público completa 156 anos de fundação -, haverá luta! Será o Dia Nacional de Luta na Caixa, quando os empregados manifestam o seu descontentamento.
“As condições de trabalho na Caixa são péssimas, a pressão pelo cumprimento de metas abusivas e a ameaça do descomissionamento arbitrário deixam todos os empregados reféns de política de desmonte e de esquartejamento do banco público”, afirma o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

Caixa 100% Pública – o banco deve continuar cumprindo o seu papel na sociedade de fomentar o desenvolvimento do país, por meio da operacionalização de programas de transferência de renda com o Bolsa Família, de incentivos ao financiamento habitacional para famílias de baixa renda com o Minha Casa Minha Vida, da gestão dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que financiam obras de saneamento e infraestrutura, como água de qualidade, coleta e tratamento do esgoto sanitário e tantos outros serviços prestados à sociedade.
Para isso, é necessário oferecer melhores condições de trabalho aos empregados, extinguir formas de gestão que ameaçam e assediam os trabalhadores, acabar com a pressão para o cumprimento de metas abusivas e retomar imediatamente o diálogo nas negociações das demandas dos empregados.

Negociação – o Dia Nacional de Luta na Caixa marca o retorno da reunião entre a Comissão Executiva dos Empregados – CEE/Caixa e os representantes do banco, que deve acontecer no final de janeiro, com data ainda não agendada. Na negociação será retomado o debate sobre o descomissionamento arbitrário e a extinção da função de caixa com a criação do caixa-minuto, assuntos relacionados ao RH 184.

 

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