A Contraf/CUT e a Fenaban voltam a se reunir nesta quinta-feira, 6, às 15 horas, em São Paulo, para avaliar o instrumento de combate ao assédio moral, previsto em acordos firmados entre sindicatos e bancos, conforme estabelece a cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O instrumento foi conquistado na Campanha Nacional de 2010 e, passados quase quatro anos, o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale, acredita que é preciso avançar.

Com a Campanha Nacional 2013, foi conquistado a diminuição desse período de tempo para 45 dias. Antes, os bancos tinham 60 dias para apurar as denúncias encaminhadas e dar um retorno ao Sindicato. No entanto, ainda é preciso que os bancos criem mecanismos para responder as denúncias em prazos menores.

O assédio moral é considerado um problema grave nas agências, sendo que, muitos trabalhadores adoecem devido à pressão dos bancos e das metas abusivas. Pelo acordo, os bancos se comprometem a declarar explicitamente a condenação a qualquer tipo de assédio, de modo a alcançar a valorização dos empregados, com respeito à diversidade e ao trabalho em equipe em um ambiente saudável. Agora, portanto, as discussões incluem também o trabalhador, que pode fazer as denúncias por meio do Sindicato, com garantia de sigilo.

Os bancários podem fazer denúncias nos sindicatos acordantes. O denunciante deve se identificar para que a entidade possa dar o devido retorno ao trabalhador. O sigilo será mantido junto ao banco e o sindicato terá prazo de dez dias úteis para formalizar a denúncia ao banco. Após receber a denúncia, o banco tem 45 dias corridos para apurar o caso e prestar esclarecimentos ao sindicato.

Fonte: Fenae Net
 

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