O Dia Internacional dos Trabalhadores, celebrado em 1º de maio, é símbolo da resistência e da luta por melhores condições de trabalho. A data surgiu a partir das mobilizações operárias de 1886 em Chicago (EUA), quando milhares de trabalhadores foram às ruas exigir a redução da jornada para 8 horas diárias. No Brasil, o 1º de Maio também carrega forte tradição de mobilização e reflexão, marcando avanços históricos na legislação trabalhista e reforçando a necessidade de manter viva a luta por direitos.
Na Caixa Econômica Federal, as conquistas trabalhistas são fruto da organização coletiva e da resistência dos empregados ao longo das décadas. Direitos como a jornada de 6 horas, a liberdade de organização sindical e a luta contra a demissão imotivada (garantida pelo RH 008) foram assegurados pela mobilização dos trabalhadores. Também é parte fundamental dessa luta a defesa da Caixa 100% pública, com foco nas políticas de Estado que atendem às necessidades da população, em especial as camadas mais vulneráveis.
No entanto, o cenário atual exige atenção. A automação crescente e o home office, embora tragam facilidades, também impõem novos desafios, como o risco de despersonalização do atendimento ao público e a perda da qualidade nos serviços. Além disso, a falta de planejamento e o enxugamento de quadros têm sobrecarregado os empregados, aumentando o adoecimento físico e mental.
As doenças ocupacionais, especialmente os transtornos mentais relacionados ao trabalho, têm sido uma realidade cada vez mais presente. A pressão por metas, o acúmulo de funções e a instabilidade geram impactos profundos na qualidade de vida dos empregados, exigindo ações concretas de proteção à saúde do trabalhador.
“É fundamental reafirmarmos a importância da mobilização coletiva e da atuação sindical na defesa dos nossos direitos. Os empregados da Caixa enfrentam uma realidade cada vez mais exigente, marcada por sobrecarga, assédio organizacional e incertezas sobre o futuro da empresa pública. Precisamos manter viva a luta pela jornada de 6h, pela saúde no ambiente de trabalho e contra a precarização das condições laborais”, destaca Edvaldo Rodrigues, diretor de Imprensa da Apcef/SP.
Neste 1º de Maio, reafirmamos nosso compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores da Caixa, a valorização da categoria e a preservação de uma empresa pública forte, essencial para a promoção do desenvolvimento social e econômico do país.