O que é bom e positivo para a formação profissional, sobretudo por apontar para a descoberta e o desenvolvimento de novos hobbies, afinidades e gostos pessoais, sempre volta a ficar na moda. É exatamente essa dinâmica o que a Rede do Conhecimento, plataforma de educação a distância da Fenae e das Apcefs, disponibiliza às empregadas e aos empregados da Caixa Econômica Federal em mais uma rodada de versões atualizadas de minicursos. O foco, dessa vez, são capacitações relacionadas a três temáticas que se complementam: Squad, Kanban e Value Proposition Design, todas abrigadas no guarda-chuva do item “Empreendedorismo e inovação”. Confira como pontua cada um desses modelos de negócio:

Squad  

Adequada para uma empresa se manter atualizada, a exemplo do Spotify, software de streaming de músicas e que criou a metodologia de Squads quando já estava em ascensão, a ferramenta Squad tem o mérito de melhorar a produtividade de uma equipe e de alocar recursos de maneira mais eficiente. Os Squads são pequenas equipes, de até oito pessoas, que englobam profissionais de diversas áreas de uma empresa.

Funciona assim: cada time se responsabiliza por um projeto, com ligação direta com a missão específica e com os objetivos propostos. Squads ligados a uma mesma questão são agrupados em tribos, mas, no caso de existir temas de interesse entre squads diferentes, há a alternativa de criação do que se chama guildas. Profissionais de uma mesma área ou setor podem se ligar através de diferentes squads, formando os chamados capítulos.

Na metodologia de Squad, uma ação importante está baseada no seguinte princípio: “tenha uma ideia, construa, entregue, altere”. Para descobrir como essa ideia funciona satisfatoriamente, assista ao episódio “Squads”. O fail fast, método de trabalho do Spotify, é uma referência importante, pois consiste em identificar qualquer condição que possa indicar uma falha, utilizando este erro para aprendizado em outros projetos de uma empresa.

Kanban

Essa metodologia foi desenvolvida por Taiichi Ohno, nos anos 1950, considerado principal autor do sistema Toyota de produção, que aumentou a produtividade e eficiência dessa gigante na fabricação de automóveis. Os propósitos do método Kanban são otimizar o aspecto visual do fluxo de trabalho, permitir a comunicação e a colaboração entre pessoas e equipes, reduzir sobrecargas na atividade profissional e ajudar no desenvolvimento de confiança nos processos.  

Kanban se resume a um sistema que organiza o fluxo de trabalho e de produção, limitando o número de atividades que estão em aberto, de modo a diminuir o volume de tarefas que são exercidas ao mesmo tempo. Assim, o workflow, palavra em inglês que significa passo a passo mais eficiente e prático para a execução de um trabalho, se mantém mais fluído e organizado.

Entretanto, para utilizar a metodologia Kanban, é preciso identificar o nível de maturidade em que a organização se encontra. Existem sete níveis de maturidade no Kanban, que vão desde organização sem planejamento, frágil e reativa, até organizações bem estruturadas, prontas para as mudanças impostas pelo mercado e adaptáveis a elas. Os níveis dessa ferramenta podem ser conferidos no episódio “A metodologia Kanban”.

Value Proposition Design

Criada para se aprofundar no segmento de clientes e na proposta de valor, com base na gestão do modelo de negócios, a ferramenta Value Proposition Design se destaca no apontamento de produtos ou serviços oferecidos, e como eles atendem as demandas dos consumidores.

O bloco do segmento de clientes, divide-se em trabalho, ganhos e dores. O item trabalho diz respeito ao que o cliente quer realizar, enquanto os ganhos são as vantagens que o produto ou o serviço traz ao consumidor. No caso das dores, os clientes abdicam ou gastam para ter os ganhos, abrangendo desde aspectos financeiros até os de comodidade. Para cada um desses itens, há perguntas que podem ser feitas, a fim de indicar qual trabalho deve ser realizado pela organização.

No bloco de proposta de valor, as subdivisões são produtos e serviços, criadores de ganhos e aliviadores de dor. Em relação a produtos e serviços, os clientes devem listar todos que se baseiam na proposta de valor da empresa. No grupo de criadores de ganhos, a descrição visa a que os produtos ou serviços gerem o benefício esperado ao cliente. O último item, o de aliviadores de dor, descreve-se como os produtos reduzem a dor daquele consumidor e atendem suas necessidades.

Para entender como esse modelo de negócio se desenha, assista ao episódio “Value Proposition Design”.  
Rede do Conhecimento: mais informações

Na plataforma de educação à distância da Fenae e das Apcefs, os cursos Squad, Kangan e Value Proposition Design fazem parte de uma proposta de disponibilizar conhecimentos atualizados necessários ao pessoal da Caixa. Com isso, as empregadas e os empregados do banco público podem obter certificações que venham a ajudá-los no crescimento da carreira e até no score.

Os três minicursos podem ser acessados pelas associadas e pelos associados às Apcefs, bastando para isso terem o login Fenae (antigo Mundo Caixa) com CPF e senha. Para usufruir desse e de outros benefícios, acesse o endereço eletrônico www.fenae.org.br/associacao e se associe a uma das 27 Apcefs do país. Nesse canal, é possível ainda incluir dependentes.

As novidades da Rede do Conhecimento podem ser conferidas pelo portal www.fenae.org.br/rededoconhecimento.  

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