A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) se posicionou contrária à abertura do mercado de apostas e loterias, setor operacionalizado pela Caixa. Jornais desta quinta-feira (23), como UolIsto É e Correio Braziliense, destacaram o argumento da Federação de que a privatização das loterias poderá diminuir pela metade os repasses destinados às políticas sociais, além de enfraquecer o banco público.

Em entrevista ao Estadão Conteúdo, o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, ressaltou que cerca de 40% do lucro da Caixa Loterias é para investimentos em saúde, educação e projeto sociais. 

“Seria uma queda brutal das receitas destinadas a programas sociais. Somos contrários a abertura do mercado como está se propondo, enfraquecendo a Caixa, ao abrir mão de recursos que são utilizados em outros projetos”, destacou Takemoto ao jornal.

Ainda segundo o Estadão, Takemoto afirmou que abrir o mercado de loterias e apostas a grandes grupos estrangeiros não é garantia de ganho tecnológico para o setor.

O objetivo do Ministério da Economia é privatizar as loterias ainda no primeiro semestre de 2022. A Fenae está mobilizando parlamentares para impedir que o avanço dos planos de privatização das áreas mais lucrativas da Caixa. 

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