Desde que os participantes da Funcef começaram a pagar o equacionamento, devido aos sucessivos deficits apresentados pela fundação, existe a expectativa que os números melhorem e que a Funcef apresente resultados positivos.

Até novembro de 2018, os planos registram redução de R$ 1,6 bilhão no deficit. Assim, o acumulado de dezembro de 2017, R$ 6,5 bilhões, caiu para R$ 4,9 bilhões no penúltimo mês do ano, uma redução de 24%.

Ansiosos pela confirmação de que não haverá novo equacionamento sobre a base contábil de 2018, participantes cobram divulgação do balanço anual de 2018 enquanto esperam que a Funcef se manifeste sobre a revisão das contribuições extraordinárias.

A expectativa dos participantes de terem os impactos do equacionamento atenuados ganhou força em novembro do ano passado, quando o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) publicou a resolução 30, dando aos fundos de pensão a opção de ampliar o período e o número de parcelas das contribuições extraordinárias e foi intensificada com os constantes anúncios de superavit, pela Funcef.

O saldo positivo vinha sendo anunciado pela diretoria eleita há meses, mas até hoje os participantes seguem aguardando a fundação se posicionar sobre a revisão do pesado equacionamento à que estão submetidos.

Saiba mais

A Fenae, preocupada com o peso que esses pagamentos estavam representando na vida das pessoas, solicitou ao CNPC que avaliasse a possibilidade de aprimoramento na regulação do equacionamento e permitisse que os fundos de pensão pudessem ampliar o período e o número de parcelas das contribuições extraordinárias. O CNPC concordou com a avaliação da Fenae e lançou, no dia 30 de novembro de 2018, a resolução 30, que permitiu essa revisão. Falta agora a Funcef se pronunciar e mostrar aos participantes como está planejando fazer a revisão dos planos de equacionamento.

 

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