A precarização das condições de trabalho na Caixa foi um dos assuntos em pauta da reunião do Conselho Deliberativo Nacional (CDN) da Fenae, na última sexta (3). Questões como cobrança por metas abusivas, sobrecarga de trabalho, assédio moral, déficit de pessoal e ameaça de reestruturação são alguns dos problemas que a categoria vem enfrentando.  

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uheara Proscholdt, defendeu a mobilização dos trabalhadores para reverter os abusos que vêm sendo cometidos pela direção da empresa. Na próxima terça-feira (7), os empregados do banco realizam Dia Nacional de Luta por Melhores Condições de Trabalho.  

“A direção do banco não pensa nos empregados, só faz cobranças e adoecimento em geral”, alerta Fabiana. Segundo ela, foi definido um calendário de lutas que será finalizado no aniversário da Caixa, em 12 de janeiro de 2022. 

Leonardo Quadros, membro da CEE/Caixa e presidente da Apcef/SP, classificou como caótica a situação dos trabalhadores no banco. “Todas as áreas têm problemas.  A Caixa está convocando até mesmo para o retorno presencial empregados sem espaço físico para trabalhar, porque o banco reduziu o número de prédios administrativos”, relata o dirigente. 

Saúde – Preocupada com essa situação, a Fenae está realizando uma pesquisa para conhecer como está a saúde do empregado e aposentado da Caixa. O objetivo é reunir informações que deem subsídio às ações junto à direção do banco para melhorar as condições de trabalho dos empregados, além de construir projetos, juntos às Apcefs, que promovam o bem-estar dos trabalhadores. 

“É fundamental que as entidades mobilizem os empregados para responderem os questionários. A pesquisa é uma atualização do estudo já feito em 2018 e 2019, pela Fenae”, defendeu, na reunião do CDN, a diretora de Saúde Previdência da Fenae, Fabiana Matheus. 

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