O maior problema apontado pelos empregados, neste momento, está do lado de fora das agências, na rua e no autoatendimento, com aglomerações e filas causadas pela demanda do Auxílio Emergencial. A avaliação preliminar de pagamento é de 54 milhões de beneficiários, e este número pode aumentar, já que as imensas filas são prioritariamente fruto da desinformação e desespero das pessoas para efetuar saques.

Cabe ressaltar que a operação de saque das contas digitais ocorrerá exclusivamente no autoatendimento e banco 24 horas, e não nos guichês de caixa, o que reforça a necessidade de difundir a informação à população e ampliar a segurança no local.

Entre as propostas dos Sindicatos, Contraf-CUT, APCEFs, Fenae, AGECEFs e Fenag enviadas à direção da Caixa estão o agendamento dos atendimentos (respeitando a capacidade das agências), a realização, pela Caixa, de campanha de esclarecimento à população nos meios de comunicação e a contratação de seguranças desarmados (com todos os EPIs necessários) para organizar as filas, garantindo a distância necessária entre os usuários e ampliando a segurança dos empregados e prestadores. Estes seguranças atuando externamente também ajudariam a coibir assaltos aos clientes, que naturalmente seriam alvo por terem sacado recursos em espécie.

Esta última proposta depende também de autorização da Polícia Federal, que regula a segurança bancária. Esta discussão foi pautada na direção da Caixa pela representação dos empregados.

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