A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) enviou ofício à Caixa cobrando o agendamento de rodada da mesa permanente de negociação para debater as mudanças de conduta adotadas pela empresa, que, unilateralmente, modificou itens acordados anteriormente.

A Caixa tem recuado em ações implantadas anteriormente e negligenciado o cuidado com a saúde de seus empregados. Além de anunciar o retorno da cobrança por metas – que havia se comprometido a não fazer enquanto durasse a pandemia -, há denúncias de falta de materiais de proteção, como máscaras, determinação de não afastamento de terceirizados lotados em agências com Protocolo 1 (com casos confirmados ou suspeitos de contaminação) e pressão para que os empregados retomem o trabalho presencial.

A prorrogação do trabalho remoto determinado pela Caixa termina no dia 15 de junho e, até agora, a direção do banco ainda não se pronunciou sobre a continuidade ou não, o que está causando grande apreensão aos trabalhadores.

Quase que a totalidade das ações tomadas para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores foi fruto de cobrança ou negociação com os representantes dos trabalhadores. No entanto, a volta à normalidade das rotinas, como a cobrança de metas e o fim do teletrabalho para parte dos empregados, não foi debatido.

Por esse motivo, as entidades que representam os trabalhadores reforçam a necessidade de realização de uma nova rodada da mesa permanente para debater os ajustes e mudanças determinados pela Caixa sem negociação.

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