O discurso irresponsável do presidente da República, Jair Bolsonaro, feito nesta terça-feira (24) em rede nacional, deixa aberta a possibilidade de a Caixa retroceder com relação às medidas de contenção já adotadas pela empresa. Caso o presidente Pedro Guimarães adote a linha de seu chefe, será cúmplice neste ato que pode ceifar a vida de milhares de pessoas, incluindo empregados, terceirizados e clientes.

A fala do presidente Jair Bolsonaro vai contra todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e contrariou todas atitudes já tomadas em outros países. Isolamento social é a única forma de manter as pessoas vivas e não agravar ainda mais a pandemia.

Neste momento, é de extrema importância que a Caixa amplie ainda mais as medidas já tomadas para preservar a saúde de seus empregados, dos clientes e de toda a população.

A Caixa, até agora, determinou o teletrabalho nas áreas-meio e, nas agências, 70% dos empregados devem trabalhar home office. Os 30% restantes devem cumprir escala semanal. Os empregados de grupos de risco estão afastados. Só está autorizado atendimento presencial para serviços específicos como saque de INSS, seguro desemprego, seguro defeso, abono salarial e FGTS sem cartão e senha e desbloqueio de cartão e senha da conta.

Mas ainda há outras medidas que precisam ser tomadas como o agendamento para atendimento presencial, a redução da jornada de trabalho e a manutenção de uma única agência aberta em cidades pequenas, todas apresentadas pelas entidades representativas. Também é preciso definir a situação das agências pequenas, que possuem poucos empregados e não têm estrutura suficiente para o revezamento, e a situação dos terceirizados.

Em um momento sem igual no mundo, a Caixa, que age sob a batuta de um governo irresponsável, não pode colocar a vida de todo mundo em risco.

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