A Apcef/SP tem recebido diversos questionamentos sobre os problemas que o uso de ferramentas particulares para acesso aos sistemas corporativos da Caixa, anunciada recentemente, pode causar. Segundo informações, o modelo escolhido pelo banco que prevê o uso de um smartphone para autenticar o acesso, o chamado “MFA”. A empresa comunicou aos empregados o início de ondas de obrigatoriedade à partir desta sexta-feira (12/3).

A Apcef/SP, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) enviaram questionamentos à Caixa sobre a não previsão de reembolso ou contraprestação aos empregados pelo uso de seus recursos pessoais para o trabalho no novo modelo, mas não recebeu resposta.

Também foram questionados os efeitos de eventuais problemas no acesso ao sistema e as alternativas caso haja falha, bloqueio, impossibilidade de acesso ou ausência de confirmação da autenticação. E, ainda, se está prevista alguma penalidade nestes casos.

“Como a Caixa não disponibiliza o aparelho para os empregados, presume-se, então, que a orientação da empresa (não expressa nos comunicados divulgados) é que o trabalhador use seu telefone particular, o que pode trazer diversos problemas ao empregado, além do custo”, explicou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. “É um absurdo que a empresa transfira para o empregado a responsabilidade de possuir equipamentos para que desenvolva seu trabalho”, completou. Pela avaliação do Departamento Jurídico, cabe ressarcimento aos empregados.

Após cobranças, a Caixa marcou para a próxima terça-feira (16/3) uma reunião da mesa permanente de negociação para discutir o assunto. “Enquanto a Caixa não se pronuncia, orientamos os empregados a entrarem em contato com as entidades caso tenha problemas”, orientou Leonardo Quadros.

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