A Caixa vêm sofrendo ataques sistemáticos por parte do governo tanto contra os empregados como contra o caráter público do banco.

O presidente Pedro Guimarães anunciou que pretende fatiar a empresa e privatizá-la em pedaços. Áreas entre as mais lucrativas como seguros, cartões, assets e loterias, estão na mira da nova direção do banco.

Em protesto ao desrespeito com os trabalhadores e contra as medidas privatistas, as entidades sindicais e associativas estão organizando, em 15 de março, sexta-feira, o Dia Nacional de Luta em defesa da Caixa.

>> Clique e baixe o material em PDF preparado para o Dia de Luta: Nenhum direito a menos.

>> Baixe também (em PDF): Não tem sentido retirar direitos dos empregados. Conheça a história de lutas e conquistas dos seus direitos.

“Convidamos os empregados a vestir preto e demonstrar à direção do banco o descontentamento com as investidas contra nosso emprego e contra o banco público”, disse o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

Vice-presidentes de mercado – No fim de fevereiro foram anunciados os nomes de cinco novos vice-presidentes da Caixa.
A nova diretoria atende o novo momento do banco. A executiva Luciane Ribeiro, que assumiu a vice-presidência de Administração e Gestão de Ativos de Terceiros, consolidou sua carreira nos bancos privados: ex-Santader, ABN Amro e Safra. Já André Laloni, na vice-presidência de Finanças e Controladoria, passou pelo UBS, Barclays, Goldman Sachs e Unibanco. E Claudio Salituro, de Tecnologia, foi executivo da Cielo, Fidelity, IBI e Orbitall.

Provisão bilionária – Também no fim de fevereiro, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, segundo informações divulgadas pela agência de notícias Reuters, pediu para que seja feita provisão extraordinária de aproximadamente R$ 7 bilhões para perdas esperadas com calotes na carteira de financiamento imobiliário e a desvalorização de imóveis retomados pelo banco.

Se a medida for efetivada (a Caixa ainda não divulgou o balanço), o lucro líquido da Caixa será de menos de R$ 10 bilhões.

Os empregados da Caixa não ficaram nada satisfeitos com a notícia. Depois de dar duro para cumprir as metas, eles esperam ter seus esforços recompensados por meio da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).

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