A Campanha Nacional dos Bancários de 2018 foi encerrada na quarta-feira (29), quando a maioria dos bancários e das bancárias do país aceitaram as propostas apresentadas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e pela direção da Caixa ao Comando Nacional dos Bancários, no sábado (25).

As propostas mantêm algumas garantias do Acordo (ACT) anterior que estavam ameaçadas. 

O principal debate, durante a campanha, girou em torno da possível mudança no modelo de custeio do Saúde Caixa.

Isso em virtude da Resolução nº 24, da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que impõem limite às empresas estatais para a contribuição nos planos assistenciais de saúde de seus empregados.

No caso da Caixa, ainda há nova redação no Estatuto da empresa, que também prevê o limite na contribuição.

No entanto, no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) o modelo de custeio do Saúde Caixa está garantido até 2021.

“A negociação deste ano foi uma das mais tensas dos últimos tempos. Em outras categorias, os trabalhadores perderam a maior parte dos direitos. Felizmente, os bancários conseguiram manter o Saúde Caixa até 2021 entre outros direitos conquistados”, reforçou o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

Na sua avaliação, este acordo foi importante para a categoria ganhar tempo e elaborar novas propostas a serem debatidas com a direção da Caixa, no próximo governo.

“O Saúde Caixa é um direito conquistado pelos empregados. A luta continua para manter este programa de assistência à saúde”, disse Kardec de Jesus Bezerra.

Jornal dos aposentados e pensionistas – setembro/2018

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