Edição: 104
No último trimestre de 2016, a taxa de desocupação no Brasil foi de 12% segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – Contínua (PNAD) do IBGE. São 12,3 milhões de pessoas desempregadas, crescimento de 3,3 milhões em relação ao mesmo período de 2015. O índice é quase duas vezes o porcentual de 2014. Desde 2015, o governo brasileiro privilegia política econômica contracionista, eufemismo para menos crédito, mais juros, queda na produção e comércio. A profunda recessão a que tem sido submetido o país coloca muita gente na rua.

E a renda segue estagnada

A mesma PNAD aponta que o rendimento médio real, no quarto trimestre do ano passado, foi de R$ 2.043,00, valor que representa redução de 2,2% na comparação com a média de 2014, R$ 2.089,00. Em relação a 2015, mero suspiro: crescimento de 0,5%. O desemprego, obviamente, é fator determinante para essa queda.

E a indústria segue firme ladeira abaixo

Os indicadores de produção industrial da pesquisa divulgada esta semana pelo IBGE mostram situação muito ruim no ano de 2016. A queda da produção, indústria geral, foi 6,6%. A de Bens de Capital é mais acentuada, menos 11,1% em 12 meses. Vale lembrar: bens de capital são equipamentos e instalações destinados à produção de outros bens. E, maior destaque negativo, a de bens de consumo duráveis, que dependem de consumidores empregados e com renda: queda de 14,4%.

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