Na manhã desta quinta-feira (27/11), representantes da Apcef/SP entregaram à vice-presidente de Pessoas da Caixa, Cintia Lima Gonçalves Teixeira, uma carta endereçada ao presidente do banco que reforça a importância do diálogo e da valorização dos empregados no contexto dos resultados apresentados pelo banco no terceiro trimestre deste ano.
Participaram da reunião a diretora de Relações Sindicais, Sociais e Trabalhistas Apcef/SP, Vivian Carla de Sá, e o secretário de Políticas Sociais da Associação, André Sardão, e conselheira Dinilza Nascimento Correia.
O documento reconhece o esforço diário das trabalhadoras e trabalhadores do banco público, responsáveis diretos pelo desempenho da instituição e pela defesa constante do papel da Caixa como banco público fundamental para o desenvolvimento do país. Ao mesmo tempo, alerta para problemas que têm causado frustração e desgaste nas equipes – questões que podem ser resolvidas ou amenizadas por meio de uma conversa aberta e construtiva com as representações dos empregados. Entre os problemas, um que merece atenção urgente é o SuperCaixa, quem vem indignando parte dos empregados, que entre outros problemas, estão vendo suas comissões em risco com critérios excludentes e injustos.
“O SuperCaixa, com os critérios que estão colocados, mais desmotiva do que incentiva. É preciso entender que não se mata piolho com estilingue. Se, por um lado, a Caixa alega mirar em venda de negócios mais sustentáveis, vai acertar em perda de negócios sustentáveis por falta de motivação e pela sensação de desrespeito que está gerando nos empregados. A maiora dos colegas não recebe pelo que venderam e o desrespeito fica evidente. Cobramos que isto seja revisto com a devida urgência”, contou a diretora da Apcef/SP, Vivian de Sá.
A carta reúne ainda tem trechos de manifestos recentes de distintos segmentos da categoria, como gerentes Pessoa Jurídica, equipes das agências digitais e GCNIII, que apontam desafios comuns: dificuldades estruturais, sobrecarga, estratégias de digitalização desconectadas da realidade, falta de reconhecimento, metas e regras que penalizam injustamente as unidades e limitações que prejudicam a competitividade do banco frente ao setor privado.
O impacto do fechamento de unidades além da necessária mudança do estatuto com relação ao teto de gastos com saúde também estão presentes na carta.
Ao final, a carta reafirma que o diálogo permanente é o melhor caminho para fortalecer o papel social da Caixa e garantir condições de trabalho dignas a quem sustenta a instituição: suas empregadas e seus empregados.
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