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A terceira rodada de negociação da Campanha 2013 começa no início da tarde de hoje, 26 de agosto e segue na terça, dia 27. O tema a ser discutido entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) será remuneração.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 11,93% (5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%), PLR de três salários mais R$ 5.553,15 fixos, piso salarial de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese) e R$ 678 ao mês (salário mínimo nacional) dos vales alimentação e refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá.

Um dos argumentos dos empregados é o lucro dos bancos. As seis maiores instituições financeiras apresentaram um lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre. E, mesmo assim, fecham postos de trabalho e reduzem a média salarial da categoria. Os bancários são os principais responsáveis pelos excelentes resultados dos bancos. Comparados os primeiros seis meses deste ano com o mesmo período de 2012, o lucro gerado por trabalhador subiu 19,4%. Cada bancário ampliou em 13,6% a receita com tarifas e em 19,8% a carteira de crédito. O número de contas correntes sob a responsabilidade de cada um aumentou 6,9%.

Para o presidente da APCEF, Sérgio Takemoto, os trabalhadores são sugados para que os bancos alcancem suas metas e, consequentemente, lucros exorbitantes. "
Os bancos não têm desculpa para não atender às reivindicações dos empregados. Queremos aumento real de salário, da PLR, a valorização do piso, dos vales e auxílios e também melhores condições de trabalho", diz.

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