Começam a brotar os primeiros resultados do projeto “Semeando Oportunidades” , como o estreitamento nas relações entre as pessoas e o meio ambiente, o envolvimento dos associados e dependentes da Apcef e participação das comunidades na produção de alimentos agroecológicos que atenderão às famílias cadastradas.   

 O Projeto é desenvolvido em terreno cedido que estava ocioso, no clube da Apcef/SP e compõe um dos 12 projetos de desenvolvimento sustentável (áreas de educação, esportes, cultura e geração de renda) que integram a parceria existente entre Moradia e Cidadania e Apcef/SP há mais de uma década e conta também com a parceria da empresa Solução Serviços Terceirizados, na manutenção da horta.   

“Na inauguração da horta, nós da Apcef/SP e as pessoas da comunidade tiramos dúvidas sobre o cultivo de hortaliças, falamos sobre compostagem e conversamos sobre o futuro da parceria com a especialista Brenda Dias que veio com esse objetivo no primeiro encontro”, diz Edvaldo Rodrigues da Silva, diretor da Apcef/SP, e responsável pelo acompanhamento do projeto pela Apcef/SP.   

Sobre a aposta da Fenae e das Apcefs na proposição da Moradia e Cidadania, o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, frisa que a ação pretende gerar alimentos, conhecimentos, estimular a geração de renda e atuar na formação da cultura da sustentabilidade. “Os projetos nos espaços dos clubes dos empregados da Caixa pensam nas oportunidades que podem surgir para famílias que sofrem com a falta de comida na mesa e que estão cada vez mais afastadas dos postos de trabalho e sem assistência”, afirma. 

Projeto Semeando oportunidades2.jpeg  

O edital Fenae selecionou 12 projetos, sendo 04 na área de educação e 08 de hortas comunitárias, nos estados Amazonas, Baia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, com parcerias entre a Moradia e Cidadania e respectivas Apcefs. Eles possibilitam ainda a aproximação dos associados das entidades e comunidades sobre questões de meio ambiente e cidadania.    

O representante da Moradia e Cidadania em São Paulo, Amauri Nogueira da Cruz, destaca os efeitos da ação a partir da prática e dos pontos educativos que surgirão. “O importante é que as pessoas aprendam a fazer a horta e passem a desenvolver dentro de suas comunidades, conforme as suas possibilidades. Com o tempo, elas vão adquirir essa habilidade e entender mais sobre o respeito ao meio ambiente e a sustentabilidade”, explica Amauri da Cruz. Ele observa que ideias começaram a surgir nos primeiros contatos, que poderão ser adotadas futuramente: “As pessoas já sugeriram a realização da compostagem e a criação de abelha sem ferrão. Isso já demonstra a consciência ambiental”, observa.     

Viviane Pinheiro, que coordena pela Moradia e Cidadania, o CDH APCEF, onde o projeto da horta é desenvolvido relata que existe uma considerável troca de conhecimento e cumplicidade entre os principais parceiros.  Havendo flexibilização da Apcef/SP, para utilização dos espaços comuns e apoio integral em diversos aspectos já pactuados. E, para enriquecer ainda mais o nosso projeto, fomos contemplados com o edital da horta, patrocinado pela Fenae.  

Assim, pudemos transformar em realidade a o cultivo da Horta “Semeando Oportunidades”, que proporciona a educação ambiental para os assistidos, que chegam a 500 pessoas em tempos não pandêmicos e os associados e seus dependentes. Além disso, estão programadas oficinas que vislumbram o conhecimento e capacitação, para geração de renda por meio da produção da referida horta, compostagem e criação de abelhas nativas.   

Nossa expectativa é tornar esse espaço da horta num local permanente de educação ambiental continuada, em conformidade com os ODS 2 e 4.

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