O Programa Movimento Solidário permanecerá em Belágua (MA) por mais um ano. Com a extensão do período de conclusão das últimas intervenções no município, o Instituto Fenae Transforma, responsável pela execução do programa de desenvolvimento sustentável da Fenae, aceitou a solicitação do governo do Maranhão e decidiu dar mais um passo em direção ao beneficiamento de produtos gerados pelas comunidades assistidas pelo programa, a fim de qualificá-los para comercialização. 

Nessa última quinta-feira (4), o prefeito de Belágua, Herlon Costa, participou em uma reunião on-line com o presidente do Instituto Fenae Transforma, Jair Ferreira, a diretora de Impacto Social da Fenae, Francisca de Assis Araújo, o gestor do Instituto, David Borges, a coordenadora do Programa Movimento Solidário, Denise Alencar, e a técnica responsável pelo acompanhamento das atividades em Belágua, Fátima de Carvalho. 

Segundo Jair Ferreira, a articulação de parcerias como essa com a prefeitura de Belágua são o grande norteador do Movimento Solidário para obter êxito e agradeceu a colaboração. “Esse programa só acontece com parcerias. Ele foi desenhado para juntar vontades. Então para nós é muito importante contarmos com seu compromisso, prefeito. Para fechar o ciclo produtivo da psicultura precisamos construir essa mini fábrica. Queremos chegar ao final dessa jornada, em 2022, com a certeza de que completamos todos os desafios para contribuir com a sustentabilidade no município. A nossa equipe aqui está toda focada em concluir esses projetos”. 

O prefeito, Herlon Costa, comentou sobre a importância do Programa para o município e reforçou o apoio de sua gestão para garantir a construção da minifábrica de beneficiamento do peixe. “Eu costumo dizer aonde eu vou que a parceria que temos com a Fenae é a mais importante, porque gera uma cadeia produtiva. Queremos que ao final da gestão tenhamos uma cadeia produtiva funcionando. Hoje a feira da cidade funciona de segunda a sexta. Estamos à disposição para contribuir com a minifábrica. Em termos de maquinário, terreno. Toda essa estrutura a gente tá aqui pra fazer essa parceria. Se for necessário contrapartida, vamos buscar esses recursos”.

Herlon Costa apresentou comprometimento em articular com o Instituto tudo o que for necessário para garantir a infraestrutura e logística necessárias para o funcionamento da mini fábrica.

“Tudo o que precisamos é de uma programação para seguir, através da qual poderemos reservar nossos instrumentos para atender o programa. Temos um caminhão frigorífico, ele estará à disposição para buscar a produção em comunidades onde ele consiga chegar. Caminhões e tratores da prefeitura estão à disposição.” 

Sobre o terreno a ser usado para construção do galpão, o prefeito disse que precisa das especificações da área. “Vamos preparar a terraplanagem e, caso precisem de apoio na parte de alvenaria, contem conosco. Possivelmente a Prefeitura irá arcar com a estrutura para fornecimento de energia elétrica que atenda à mini fábrica”.

A coordenadora do Programa, Denise Alencar, reforçou a importância da construção da minifábrica, uma vez que as comunidades conquistaram um nível de produção de peixe que justifica o início de um processo de beneficiamento para garantir o escoamento do produto: “Nosso grande problema é a escoação da produção. Com a última comunidade adotada agora pelo Programa, na qual vamos concentrar nossos esforços, serão, ao todo, 20 tanques de peixe. Queremos planejar um ciclo de produção contínuo”.

O mel Flor Mirim 

O projeto de melipolinicultura protagonizado pelas mulheres da comunidade de Preazinho redundou na criação de uma marca para beneficiar a produção do mel que, e é um exemplo de inclusão produtiva ancorada nos valores de sustentabilidade da Fenae pois, além de gerar renda para dezenas de famílias belaguenses, também contribui para conservação das espécies de abelhas nativas sem ferrão Uruçu E Tiúba. 

Para o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, reforçou a importância do programa para as famílias. “Com a participação coletiva avançamos em índices importantes para o desenvolvimento de Balágua. A geração emprego e renda com base nos interesses da própria comunidade e considerando o aproveitamento das aptidões naturais e culturais locais foi fundamental para o programa, trazendo uma mudança estruturante na realidade de cada família.

Durante a reunião, o gestor do Instituto, David Borges, comentou destacou a importância de garantir a entrada de produtos da agricultura familiar em mercados locais e apontou a possibilidade de realizar, para a produção do peixe, o mesmo trabalho feito para valorizar o mel Flor Mirim. 

Para conhecer melhor a marca, acesse flormirim.movimentosolidario.org.br

Para conhecer outros programas e projetos que são a expressão do compromisso da Fenae com a sociedade, acesse o site www.fenaetransforma.org.br

 

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